terça-feira, 24 de agosto de 2010

O lado bom da depressão


Em uma materia exposta pela revista Galileu, ao qual traz como capa esse titulo, aborda que a doença depressão será em duas décadas, a mais comum do mundo.

Segundo Darwin — ele próprio um notório deprimido, como explicitou em várias cartas ao longo da vida —, as espécies passam por um inexorável processo de adaptação em que características mais favoráveis a sua existência acabam sendo passadas de geração a geração. Trata-se de um afinadíssimo mecanismo de seleção e especialização que garante a permanência de traços que nos deixam mais aptos a encarar os obstáculos. Adeptos da psicologia evolucionista acreditam que a seleção natural não envolve apenas o corpo. As características da mente humana também seriam o resultado de uma longa jornada de depuração em nome da sobrevivência e reprodução. Se a teoria de Darwin é amplamente aceita até hoje no meio científico, argumentam Thomson e Andrews, então a depressão não pode ficar de fora. Em outras palavras, a depressão seria uma adaptação humana que chegou até nós com tamanha incidência não por acidente, mas porque precisamos dela como indivíduos.

De acordo com essa perspectiva, a depressão nada mais é do que uma resposta radical da mente para que encaremos nossos dilemas mais profundos. “Como a dor física, ela serve para sinalizar que existe um problema a ser resolvido”, afirma Thomson. “Seria maravilhoso se a gente não tivesse de sentir dor. Só que não é assim. A depressão, como a dor, é um mal necessário.” Esse mecanismo seria tão poderoso que nos faria parar e olhar na marra para dentro de nós mesmos, ainda que de forma muitas vezes caótica, nem sempre consciente e invariavelmente sofrida. Tamanha concentração da mente tem um preço, exigindo muitas vezes terríveis sacrifícios. Por causa dela, alguns param de comer, de trabalhar, de ver os amigos e de sentir prazer.

Bem, através de grandes crises depressivas, as pessoas procuram ajuda de um especialista pra aliviar a situação ao qual se encontram e com isso depois quando conseguem da a volta por cima acabam dando uma maior valor a vida. Assim a servidora pública Mariana Carpanezzi afirma que: “É claro que a depressão em si não é uma coisa boa, mas o modo como lidamos com ela pode ser algo benéfico. Acho que reli a vida de uma maneira positiva e me tornei uma pessoa melhor depois disso tudo.”.

Nem tudo esta perdido!

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